Menos treta e mais acção
As tonterias ambientalistas, chegaram ao cúmulo de quererem sujeitar à sua aprovação tudo. Não tarde nada, até vão fixar quotas na natalidade aqui na Peneda Gerês, vão ver!
Há dias, o Presidente da Junta de Freguesia de Vilar da Veiga, teve de mover influências para que imperasse o bom senso e se fizesse vista grossa (a lei também prevê a equidade) às obras de substituição da central telefónica do Gerês. Pois é, a PT estava impedida de instalar um novo armário com cerca de 2,00m de altura por 1,5m de largura, à beira da estrada nacional (clique aqui para ver o local), para melhorar desta forma as telecomunicações no Gerês.
A Câmara Municpal de Terras de Bouro, a pedido das populações locais e com a anuência do PNPG, vai finalmente reparar a estrada da Bouça da Mó. Estrada esta em terra batida, onde podem passar 100.000 carros por dia (assim o fluxo permita) e está toda esburacada. Não é que condicionaram esta acção à monitorização por biólogos para verificarem se o saibro não leva bicharada estranha que possa ir perturbar o sítio? Será que vão colocar já na próxima Primavera um fosso sanitário para veículos e impedir as pessoas de levarem fruta com sementes, ou outros possíveis agentes contaminantes? Será que o PNPG vai pedir o apoio à ASAE?
Temos de conversar menos e agir mais. Se reduzirmos um bocadinho o tempo que perdemos em tretas e fizermos uma acção concreta, nem que seja denunciar públicamente os desmandos ambientalistas, produziremos um resultado fantástico.
Lançamos o desafio, em 15 dias, faça alguma coisa que demonstre a sua oposição ou a sua mera opinião.
Vejam este simples exemplo de um pedido feito por José Carlos Pires, em email dirigido ao ICNB, PNPG e BALADI, com conhecimento à Câmara Municipal de Terras de Bouro, entre outras pessoas e entidades, sobre Plano Previo de Intervenção em Incêndios Rurais:
Exmos Senhores Antes de mais, quero felicitar-vos pela inciativa, pois só articulando os meios e desenvolvendo um adequado plano de prevenção e de rápida intervenção se pode proteger este rico património.
Por várias vezes, nos últimos anos, conduzi os vossos agentes (e os da protecção civil em missão de socorro) pelos trilhos da serra, tanto de noite como de dia.
Estou, por isso, legitimado para colocar duas questões:
1ª Na página 9, é dito o seguinte:"Com a criação do Parque Nacional da Peneda-Gerês em 1971, todo o Parque ficou sujeito ao regime florestal, através do seu decreto de criação. A gestão florestal dos Baldios passou a ser da responsabilidade do PNPG, que é efectua de acordo com a lei em vigor."
Qual o fundamento legal para se produzir tal afirmação?
2ª Na distribuição temporal dos incêndios (pag 16), verifica-se que eles ocorrem maioritariamente em Outubro e Novembro.
Como é que se pode afirmar que a elevada pressão turística tornam o PNPG mais vulnerável aos incêndios?
Muitas outras dúvidas há e até sugestões que gostaria de apresentar relativamente ao documento apresentado, que serão colocadas oportunamente, caso haja resposta aos pedidos agora formulados.
Com os melhores cumprimentos
JCPires
É preciso agir mais!
Não cause danos às suas propriedades, nem ao território que ele não tem culpa. Ataque as políticas, os procedimentos incorrectos, a falta de apoio, o mau estado das estradas e dos caminhos dentro do PNPG, a falta de recolha de lixo, a falta de pagamento das indemnizações, a falta de resposta a pedidos de parecer, os obstáculos e entraves que lhe colocam, a falta de cuidado dos agentes do Estado, a falta de zêlo, a falta de informação e de sinalização, a falta de promoção turística, a abolição dos benefícios fiscais para quem vive no território, a usurpação na gestão dos baldios, a falta de limpeza dos matos, a falta de acções pro-activas, a falta de fiscalização, enfim, a falta de quase tudo!
Está na hora de dizer basta de promessas e de falsidades e da nossa parte, menos treta e mais acção!